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Blessed Grande Mãe

Gaia

Tradição Oral das Bruxas

Reza a Tradição que cada ser humano
recebe um dom da Deusa quando do seu nascimento.
Este dom se manifesta como um grande sonho;
E é tarefa de cada um, sonhar o seu sonho,
Deixar que seu sonho se manifeste livremente,
Para que seu dom se manifeste, ou seja,
Para que o destino se cumpra.
Negar a natureza do seu sonho é
negar a natureza do seu dom.
Negar a natureza de seu sonho
falo-á se transformar num pesadelo que
perseguirá implacavelmente o indivíduo.
Desta forma seu dom se tranformará em uma maldição
e assim mesmo o seu destino se cumprirá.

Blessed Deus das Bruxas

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Eu

Se alguém perguntar quem sou,
diga que sou a filha da noite, que fala de amor, que fala do vento e se esquece do tempo...
Se alguém perguntar onde vivo, diga que vivo nas brumas que sabe do amor que conhece o desejo e Sonha sem pudor...
Se alguém perguntar por onde eu ando, diga que ando pela noite, pela lua e que nela me perco, desapareço, esqueço...
E se alguém perguntar como sou, diga que sou louca, apaixonada, que ama a magia do se entregar por inteiro, sem limites, sem freios a magia da vida.
Se alguém perguntar meu nome,
sou a bruxa
“Indra Witch”

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Queridos e estimados visitantes

Sejam Bem Vindos ao meu Cantinho Mágico, sintão-se á vontade!!! Peço que depois de passear pelos caminhos da Magia, deixem um recadinho para esta Bruxa apaixonada por esse mundo poético e colorido!!
Abençoados Sejam!
Bjs Iluminados!!!
IndrasWitch

29.1.08

Imagens "dos Deuses" !!!!!

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O Deus Cornífero (continuação de O Deus das Bruxas)


O Sagrado Masculino também existe sob muitos nomes, entre eles Pan, Osíris, Dioniso, Herne, Cernunnos. Trata-se da representação masculina da divindade. Os deuses têm muitas formas e nomes, mas um dos aspectos predominantes em cultos antigos era o do Deus Chifrudo.
Não é "o diabo". Nas civilizações antigas dos homens e na Natureza, os chifres são uma representação do poder, masculinidade. Chifres sempre foram sinal de algo Divino. Na Babilônia, por exemplo, o grau de importância dos deuses era identificado pelo número de chifres atribuídos a ele. Além disso, os chifres foram incorporados pelos homens ainda na Idade da Pedra, quando eles perceberam que se vestir como o animal facilitaria a sua aproximação durante a caça.
Temos inicialmente, então, um Deus da Caça. Mais tarde, vieram novas atribuições, como a de deuses protetores das florestas, deuses dos animais, deuses da chuva, deuses do vinho, deuses da colheita, entre muitos outros.
O Deus Cornífero foi transformado no Diabo pelos cristãos com o simples e único objetivo de acabar com o culto das bruxas na Europa Ocidental. Não havia outra razão. Muitos antes de o Cristianismo emigrar dos desertos de Jerusalém, o Deus de Chifres era tido como o símbolo da vida, da sexualidade, do êxtase e da liberdade.
No entanto, muitas deidades pagãs foram absorvidas e adaptadas pelo Cristianismo. A própria história de Jesus é baseada em muitos mitos pagãos, de Osíris a Dioniso. Levando em consideração que tais deuses já existiam muito antes do período cristão, podemos ver que não se trata de coincidência. Eram as crenças mesmo da época.
Quando os humanos caçadores começaram a desenvolver uma sociedade agrícola, mantiveram consigo as antigas deidades do mundo selvagem. O deus com chifres de gamo da floresta foi transformado no deus com chifres de bode dos pastos. Isso em grande parte pela necessidade de domesticarem animais numa sociedade agrícola. O deus das florestas tornou-se então o deus das colheitas.
É a face do sagrado masculino que exerce domínio sobre as florestas. Ele representa tudo o que é livre; é o Caçador que representa a renovação, vitalidade, força e fertilidade. É o Deus da Caça, tão clamado pelos homens desde o período Paleolítico.
Seus nomes variam de época e cultura, sendo que alguns exemplos são Cernunnos, Pã e Dioniso.

Aspectos da vida relacionados ao Deus Cornífero:
-coragem,garra e vigor;

- Trazer fertilidade e gravidez;

- Livrar-se do estresse;

- Atrair o vigor sexual;

- Aumentar a percepção e os instintos;

- Resolver problemas difíceis;

- Estabilizar situações;

- Atrair prosperidade e riqueza;

- Buscar a razão;

- Invocar os poderes da fartura e da prosperidade.

24.1.08

Lei Wiccana


Deves seguir às Leis Wiccanas
Em Perfeito amor e perfeita confiança
Deves viver e deixar viver,
Com justiça tomar e com justiça ceder.
Pois o círculo, três vezes traçado,
Mantém o espírito indesejável afastado.
Para que o encantamento seja eficaz
Em verso deve-lo sempre recitar.
Sê de olhar suave e toque leve
Fale pouco e ouça o que deve.
Em Sentido horário caminhe na Crescente,
Entoando assim o seu canto pungente.
Quando a Lua da Dama está a crescer
Beijar duas vezes sua mão é um dever.
Quando a Lua atinge seu apogeu,
Deves seguir o objetivo de teu coração.
Sinta o poder do vento norte que corta,
Amarre as velas, tranque a tua porta.
Quando sopra do Sul o vento benfasejo,
O amor em tua boca lançará um beijo.
Se o Vento sopra oriundo do Poente,
Traz novidade então festeja contente.
Nove lenhas ardem sob o caldeirão,
Queimam rápido ou com lentidão.
Mas o Sabugueiro é a Árvore da Senhora,
Não a queime, ou o castigo não demora!
Quando a Roda se põe a girar,
Logo os Fogos de Beltaine vão queimar.
E quando girar, e o Yule chegar,
É hora de por a tronco do Cornífero a queimar.
Vê a árvore, o arbusto e a flor,
Da Senhora recebam bênçãos e amor.
No rio onde a água corre em liberdade,
Lança uma pedra e conhecerás a verdade.
Quando em tuas mãos a semente noviça,
Não te importes com quem a cobiça.
Com o tolo não deves andar,
Nem como amigo dele deves figurar.
Feliz encontro e feliz partida,
Iluminam o rosto, o coração e a vida.
Respeitar sempre a Lei Tríplice deves
Pois três vezes o que mandas é o que recebes.
Quando envolvido por algum desgosto,
Leva a estrela sobre teu rosto.
Em verdadeiro amor deves sempre estar,
Se teu amor jamais fraquejar.
Estas oito palavras da Lei Wiccanan deves respeitar:
Se mal nenhum causar, faze o que desejar.

A Roda do Ano Sabbath


Originários da tradição celta, os sabbaths ocorrem oito vezes ao ano, ou seja, duas vezes a cada estação. Nessas ocasiões, são homenageadas duas divindades: a Grande Mãe, ou simplesmente a “Deusa”, que simboliza a própria terra, e o Deus Cornífero, O Gamo Rei, protetor dos animais, dos rebanhos e da vida selvagem.
Cada anoitecer nos faz lembrar que a Deusa, com sua magia e seus mistérios, reinará através da Lua, das emoções, e das intuições, mostrando-nos que enquanto os homens se acalmam e repousam depois de um dia intenso de trabalho, os sacerdotes e sacerdotisas começam o semear de um novo dia.
O Deus, que também descansa durante a escuridão, se prepara para um novo nascer, para um novo brilhar, para um novo amanhecer.
Esse acordar e dormir, descansar e trabalhar, morrer e nascer fazem do dia e da noite momentos muito preciosos e de intensa comunhão entre o masculino e feminino. É preciso que as duas polaridades estejam em perfeita sintonia para que a Natureza possa se manter equilibrada. Da mesma maneira, como a imagem refletida é o complemento da imagem projetada, homens e mulheres precisam estar juntos para que a comunhão perfeita entre o Deus e a Deusa possa refletir em momentos de intensa união e perfeição.
A Roda do Ano representa o sagrado círculo onde a Deusa virgem concebe seu filho, o vê crescer, se apaixona por ele, até que a morte leve-o a Terra da Juventude Eterna, para novamente renascer.Muitas pessoas tem dificuldade de aceitar que o deus morra, por não entenderem que ele realmente é Eterno - tão eterno quando a natureza. Ele sacrifica-se para dar continuidade a própria vida, fechando o Sagrado Círculo - Criação, crescimento, apogeu e declínio.
A Destruição do velho revigora a força Natural, pois este é substituído pelo novo.
Essa Roda é marcada por oito Sabbaths:



Yule



(primeira festa do novo ano das bruxas)
Sua comemoração acontece por volta do dia 21 de junho. Nesse período a Deusa da a luz a seu filho e amante, o Deus Cornífero. Yule é um tempo de grande escuridão, da mais longa noite do ano, quando o inverno se estabelece. Entre os antigos povos primitivos, era o dia em que imploravam que o inverno não fosse por demais rigoroso e que as forças da natureza estivessem sempre ao seu lado. Como o Deus Cornífero também é o Sol, Yule marca o renascimento desse astro dentro da Roda do Ano.No período de Yule, devemos ornamentar nosso altar com um azevinho, folhas de figueira ou cipreste e manter velas acesas simbolizando o retorno da luz do Sol.Esse é o tempo da realização de feitiços e preparação de amuletos voltados para a proteção.Em Yule, honramos a Deusa no seu aspecto divino e eterno de Mãe, sendo o Deus sua criança divina, o novo ano solar.



Imbolc


Celebrado por volta do dia 31 de julho ou 1 de agosto. Imbolc marca o restabelecimento da Deusa após ter dado à luz ao seu filho Deus. Ela é acordada, então, pela luz dos dias, que se tornam gradativamente mais longos. Seu filho já não é mais um bebê, tendo se tornado um jovem sedutor, e seu poder é sentido no morno calor dos dias, agora um pouco mais compridos. Esse calor fertiliza a Terra, ou seja, a Deusa, e proporciona ao longo do período a germinação das sementes.É o sabbath dedicado à purificação. É a festa da fertilidade, caracterizada por muitas velas acesas, que representam nossa própria iluminação e inspiração.Imbolc também é conhecido como Oimelc, Lupercalia, Festa de Pã, dia de Brigit, além de outro nomes.Nesse período, não existem flores nem frutos no altar, representando o que acontece com a natureza.É tempo propício para a realização de feitiços ligados à fertilidade e à prosperidade.



Ostara



Celebrado por volta do de 21 de setembro, é o Equinócio de Primavera. Neste dia comemoramos oprimeiro dia de primavera, quando as energias da natureza desabrocham de forma exuberante.É o tempo em que a Deusa envolve a Terra com seu manto fértil e o Deus Cornífero vivência sua maturidade. No período de Ostara, noites e dias são iguais e tanto o Deus como a Deusa impelem os animais selvagens à reprodução. É o tempo em que vivenciamos o começo enquanto ação que nos leva a novos acontecimentos. Nosso altar deve estar decorado com narcisos e ovos coloridos. Os narcisos representamos primeiras flores da primavera e os ovos pintados, a fertilidade. Devem ser realizados feitiços ligados a começos, ou seja, novos amores, nova casa, novo emprego, nova vida, etc. Em Ostara, a Deusa é reverenciada no seu aspecto de Deusa da Primavera, e o Deus, no seu aspecto de Deus da Fertilidade.



Beltane



É celebrado no dia 31 de Outubro. Beltane marca a entrada do Deus Cornífero no seu período adulto; ele já não é mais um jovem sedutor e se transformou num verdadeiro homem. Dentro de si habita toda a potência da natureza masculina, e ele deseja a Deusa ardentemente. Ela também se apaixona, e juntos fazem amor sobre as relvas floridas.Nesse ritual, deve-se colocar no jardim um tronco ou mesmo um bambu, no centro de um grande círculo. Esse poste deve ser muitas fitas coloridas que cairão quase até o solo. As pessoas deverão dançar em círculo, segurando a ponta de uma fita. Na verdade, esse poste representa nada mais nada menos do que o fallus, ou seja, o órgão genital masculino.Deve-se ter também nesse período o caldeirão repleto de água com flores boiando na sua superfície. O altar deve estar decorado com uma grande variedade de flores. É tempo dos feitiços ligados à fertilidade feminina e ao amor.A Deusa é, então, venerada como noiva, e o Deus, como Senhor da Floresta; Beltane é tempo de celebração da Sagrada União.





Litha



É celebrado por volta de 21 de dezembro. É o tempo do solstício de verão, quando os poderes da Natureza se encontram no apogeu, e a Terra se encontra banhada pela fertilidade da Deusa e do Deus. Tudo é claro, e o sol brilha com enorme intensidade. É tempo das flores solares, como o girassol e a calêndula. O altar deve ter muitos girassóis expressando a potência do Sol nessa época. Ervas mágicas devem ser queimadas no incensário e é também o tempo de colher. Os feitiços são os que estão destinados a aumentar nossas energias e também os de proteção. A Deusa é honrada no seu aspecto Gaia, Mãe Terra, e o Deus, no seu Aspecto de Deus Sol.




Lammas



É celebrado por volta do dia 2 de fevereiro. Também conhecido sob nome de Lughnasadh, é o período da colheita, quando as plantas da primavera mostram seus frutos e sementes, assegurando, assim, futuras colheitas. Nesse período, o Deus Cornífero gradualmente perde sua força, e as noites vão lentamente ficando mais longas do que os dias. A Deusa observa ternamente o fenecimento de seu amante, sabendo que, dentro dela, ele vive enquanto seu filho. No altar devemos colocar ramos de trigo, espigas de milho e flores da estação. Assamos bolos e pães, e os comemos junto com outros frutos do verão. É tempo de agradecer o alimento recebido e realizar os feitiços ligados à prosperidade. A Deusa é, então, honrada no seu aspecto Semente, e o Deus é reverenciado no seu aspecto de Senhor da Colheita.


Mabon



É celebrado por volta de 21 de março. É o equinócio de outono, quando a colheita iniciada em Lammas atinge sua plenitude. Mais uma vez dias e noites são iguais, e o Deus se prepara para partir, deixando seu corpo físico e ingressando na sua jornada rumo ao impessoal, para dar lugar ao renascimento da Deusa. A Natureza declina, preparando-se para o inverno. As folhas caem melancolicamente, e tudo parece fenecer tal qual o luminoso Sol.Nesse período o altar deve ser adornado com flores da estação e alguns frutos. É tempo de realização, de feitiços banidores daquilo que não mais se quer, como hábitos sedimentados ou, mesmo, doenças. A Deusa é, então honrada no seu aspecto de Mãe Terra Provedora, e o Deus é homenageado no seu aspecto de Grão.



Samhain



É celebrado por volta do dia 30 de abril, 1 de maio. É o período de despedida do Deus Cornífero, que vai penetrar na eterna escuridão e retornar, renascido em Yule.Samhain é também conhecido sob nome de Festa dos Mortos e Festa das Maçãs.Por ser uma das datas mais importantes para as bruxas, em que se comemora a passagem do ano, ponto em que a Roda completou seu ciclo, Samhain também tornou-se conhecido como Dia das Bruxas.Samhain é tempo de reflexão, em que olhamos para o Ano que passou e procuramos reconhecer nossos atos e deles extrair o significado de nossa vivência. Nesse dia, as bruxas sentem que o grande portal que separa a realidade física da espiritual está aberto, e nessa noite relembramos nossos ancestrais e podemos estabelecer intensa ligação com eles. O altar deve ser ornamentado com maças e folhas de cipreste, e em seu centro deve-se colocar uma cuia cheia de água e algumas velas acesas. É o dia da celebração da escuridão e da morte , e os espíritos nos auxiliam na leitura de oráculos. Em Samhain reverenciamos a Deusa no seu aspecto de Senhora dos Mistérios e o Deus, em seu aspecto de Senhor da Morte. É o período em que o ciclo se cumpre, deixando-nos a esperança do renascimento.


Pinturas de Mickie Muiller

21.1.08

A Roda do Ano


Apaixonado, o Deus Galhudo mudando de forma e mudando de rosto, busca sempre a Deusa...
Neste mundo, a procura e a busca surgem na Roda do Ano...
Ela é a Grande Mãe que da à luz : Ele
como a Divina Criança do Sol, no solstício de inverno
Na primavera, Ele é o semeador e semente que germina
com a luz crescente, Verde como os novos brotos...
Ela é a iniciadora que ensina a Ele os mistérios.
Ele é o jovem Touro; Ela a ninfa, sedutora...
No verão, quando a luz é mais duradoura, unem-se
e a força de sua paixão sustenta o mundo...
Mas a face do Deus escurece à medida que o sol enfraquece,
até que, finalmente, quando o grão é colhido
Ele se sacrifica ao self, a fim de que todos possam ser nutridos...
Ela é a ceifeira, o túmulo da terra ao qual todos devem retornar.
Durante as longas noites e dias que escurecem, ele dorme em seu ventre;
Em seus sonhos, ele é o Senhor da Morte que rege a Terra da Juventude,
além dos portais da noite e do dia...Sua sepultura escura torna-se o útero do renascimento
pois no meio do inverno Ela dá, novamente, à luz Ele.

O ciclo termina e começa outra vez... e a Roda do Ano gira, ininterruptamente...

Para onde vai nossos Animais quando Morrem...

Rainbow Bridge
A Ponte do Arco-Íris


Neste lado do Céu há um lugar chamado Rainbow Bridge.
Quando animais, que foram muito próximos de alguém, morrem, esse animal vai para Rainbow Bridge.
Há campos e colinas para que todos os nossos amigos especiais, possam correr e brincar. Há comida farta, água e sol. Nossos amigos estão aquecidos e confortáveis. Todos os animais que estiveram velhos e doentes, têm sua saúde e vigor restaurados; aqueles que foram machucados ou mutilados, estão inteiros e fortes novamente, exatamente como nos lembramos deles, em nossos sonhos sobre os dias que se foram.

Os animais estão felizes e contentes, exceto por uma pequena coisa. Cada um deles sente saudade de alguém muito especial para eles, que teve que ser deixado para trás. Todos correm e brincam juntos, mas chega o dia em que um deles subitamente pára e olha ao longe. Seus olhos brilhantes estão fixos; seu corpo treme de ansiedade. Subitamente ele começa a correr, se afastando do grupo, voando sobre a grama verde, suas pernas o levam cada vez mais rápido. Você foi reconhecido, e quando você e seu amigo especial finalmente se encontram, vocês se unem num alegre reencontro, nunca se afastarão um do outro de novo. Beijos felizes cobrem sua face; novamente suas mãos acariciam aquela amada cabeça, e você olha de novo dentro daqueles olhos confiantes, há tanto tempo longe de sua vida Mas nunca longe do seu coração Então, vocês atravessam a ponte do Arco-íris juntos...

Anônimo

GATOS!!!!! Marcas na história...


Os gatos domésticos são primos distantes de outros felinos e guardam características em comum com os grandes felinos selvagens, como o caminhar silenciosa e delicadamente sobre as almofadas plantares, a técnica de caçar e as unhas retráteis, com exceção do Guepardo que tem as unhas e patas apropriadas para a corrida, chegando a alcançar 100Km por hora numa corrida de curta distância.
No Antigo Egito os gatos eram adorados devido a sua associação com a Deusa da Lua, Pasht, de cujo nome acredita-se ser derivada a palavra "puss", que significa "bichano" em inglês.



A Deusa Bast, que representa o sol, também foi identificada com gatos, e é retratada com a cabeça de um gato.Quando os gatos morriam, eram mumificados e seus donos mostravam seus sentimentos raspando as sombrancelhas em sinal de luto.
Hoje, os gatos da raça Abissínio, são semelhantes ao gatos do Antigo Egito.Estátuas, desenhos e pinturas em tumbas, revelam que os gatos nessa época, eram de pelo curto, corpo esguio e pernas longas. Muitos consideram que este foi o ancestral da maioria das raças de gatos domésticos conhecidas atualmente.
Era proibida a saída dos gatos do Egito, mas o povo Fenício parece ter os levado em suas embarcações comerciais, para a Europa, por volta do ano 900 a.C., chegando à Itália antes da Era Cristã.
Os romanos, quando invadiram e dominaram o Egito, adotaram o culto a Deusa Bast e seus gatos foram também perpetuados em estátuas, murais e mosaicos. Tinham grande apreciação pelos gatos, e os retratavam como símbolo de liberdade.Com as invasões Romanas, os gatos foram seguindo seus exércitos e se introduzindo em toda a Europa.Dessa forma os gatos chegaram à Inglaterra, portanto, o gato inglês tem como base o gato egípcio, mas gatos ingleses selvagens também foram domesticados.
O Príncipe de Gales, promulgou no século X, leis protegendo os gatos, estabelecendo valores de venda e garantias de compra. Além disso, a pena para quem matasse um gato era paga com trigo: o ga to morto era segurado pela ponta da cauda e sobre ele era jogado o trigo, até encobrir a ponta da cauda. Os gatos, durante muito tempo, foram bem aceitos pelo homem como animais domésticos, por sua beleza e grande habilidade em caçar ratos. Exatamente por sua habilidade como caçador de ratos, no século XI auxiliavam no combate a estes vetores, transmissores da Peste Bulbônica.
Na Idade Média, os gatos enfrentariam seus piores tempos. Surgiu um culto a uma deusa pagã - Freya - envolvendo gatos. Esse culto foi considerado heresia e membros desta seita eram punidos severamente com torturas e morte. Como os gatos faziam parte do culto, foram acusados de serem demoníacos, principalmente os de cor preta. Isso custou a vida de milhares de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e jogados à fogueira, havendo a maior destruição de gatos de toda a história.
Uma pessoa que fosse vista ajudando um gato, principalmente gatos pretos, estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte.As pessoas acusadas de bruxaria e seus gatos, eram logo responsabilizadas por qualquer catástrofe que acontecesse.Esta onda de perseguição criou diversas superstições que persistem até hoje, como: cruzar com gato preto causa azar. Felizmente este preconceito terminou e no século XIX o gato já era bem-visto.O índio norte-americano, não parece ter domesticado os felinos selvagens presentes no continente, como o lince, puma e ocelote. A domesticação de felinos só ocorreu quando os imigrantes europeus trouxeram gatos da Europa, para que ajudassem a combater os ratos e camundongos, tanto no campo quanto na cidade.



Fonte: Site Gatos

19.1.08

O Mito LILITH


Existem muitas verções e teorias sobre Lilith, porém vou abordar aqui o q se refere ao paganismo.

No começo era a Grande Deusa e a Grande Deusa era a Terra e a Terra era a Grande Deusa. As origens do culto à Grande Deusa perdem-se nos tempos pré-históricos. Sua presença durou milhares de anos. A Deusa é a figura mítica dominante no mundo agrário da antiga Mesopotâmia, do Egito e dos primitivos sistemas de plantio. Seu poder estava associado primordialmente à agricultura e às sociedades agrárias. Estava relacionada à terra, pois a mulher dá a luz assim como da terra se originam as plantas, a mãe alimenta, como o fazem as plantas. Assim a magia da terra e a magia da mãe são a mesma coisa, pois estão relacionados. Assim a personificação da energia que dá origem às formas e as alimenta é essencialmente feminina. Com o passar dos tempos, a Deusa-mãe foi sobrepujada e superada pelo mais patriarcal dos arquétipos.
Alguns aspectos da Deusa-mãe entretanto ainda permaneceram mas de forma controlada, seu culto subjaz na imagem de Maria, "Mãe de Deus". São algumas Madonas Negras, de antigos santuários, que ainda nos dão testemunho da Deusa-mãe, essas imagens nos remetem em especial à figura de Ísis.
Lilith representava um aspecto da Grande Deusa. Este mito tem origens que se situam na antiga Babilônia, onde os antigos semitas haviam adotado as crenças de seus predecessores, os sumérios, e está ligado aos grande mitos da criação, havendo estreita relação entre os cultos dos antigos que honravam a Grande Mãe chamada também "Grande Serpente" e "Dragão".
Inscrições descobertas nas ruínas da Babilônia (Biblioteca de Assurbanipal) esclarecem a origem de Lilith, cortesã sagrada de Inana, a Grande Deusa mãe, também conhecida como a "Rainha dos Céus", enviada por esta para seduzir os homens na rua e levá-los ao templo da Deusa, onde se realizavam os ritos sagrados de fecundidade. Os costumes sexuais sagrados eram a dádiva de Inana para a humanidade.
Os homens da comunidade buscavam a Deusa nessas sacerdotisas e o ato sexual era sagrado, proporcionando a cura física e espiritual. Esses ritos também se davam com o propósito de render boas colheitas, o ato sexual estava relacionado também com a fecundidade da terra. Inana era a deusa do amor, da fertilidade e também da guerra.
Segundo a tradição o culto à Lilith também possuiria relações com o período mestrual, por isso as mulheres a cultuavam durante a Lua Nova, pois em muitas culturas era comum associar as fases da lua com a mulher. momento em que as mulheres poderiam ter relações sexuais livres da possibilidade de gravidez e, por isso, tais relações estariam exclusivamente ligadas ao prazer (e não à procriação, como era a perspectiva patriarcal). Assim, muitas vezes, se referiu a essa Deusa como o "Espírito Menstrual".

A LENDA

Lilith teria sido formada assim como o homem à partir do barro, logo após a formação deste. Por esse motivo ela não teria aceitado uma posição inferior em relação ao homem, pois sendo criada da mesma forma, exigia os mesmos direitos, não aceitou uma posição submissa e assim desentendeu-se com Adão. No primeiro ato sexual Lilith não aceitou ficar por baixo, aguentando o peso do corpo do companheiro e exigiu ter também o direito ao gozo e ao prazer sexual. Como não foi atendida em seus anseios ela se revolta e pronuncia o nome "inefável" que lhe deu asas por meio das quais fugiu do Jardim do Éden.
Adão ficou só e reclamando, tendo medo da escuridão opressora. Daí haver uma relação entre Lilith e a Lua Negra.


Trechos tirado de vários livros pesquisados.

...

...logo à noite, em meia lua, o fogo me rodeará e me irá levar para as legendárias paragens onde o amor que fecunda a terra, torna real a lenda que tanto encanta...

A Deusa e o Deus



"Todas as Deusas são uma só Deusa, todos os Deuses são um só Deus."

Conquanto a Deusa presida a pulsação vital constante do Universo, é imprescindível que entendamos o papel do Deus. Ela é a Senhora da Vida, mas Ele é o Portador da Luz; Ela é o ventre, Ele o falo ereto; Ela gera a vida, Ele é a faísca que inicia o processo, em plena harmonia, sem predomínios nem competições, mas pela completa união... Ambos parceiros no desenrolar da música e dança que criam e recriam o universo ainda hoje... Na Primavera Ela é a Donzela, Ele o Deus Azul do Amor... No verão ela é a Mãe, grávida, ele o Galhudo, o Deus da Vegetação e dos Animais, Cernnunnos... No outono ele desce para o Mundo Subterrâneo, como o Deus Negro do Mundo Inferior, do sacrifício e da Morte e Ela a Anciã que abre os portais e o acolhe durante sua transmutação. No inverno ele renasce do próprio ventre escuro da Deusa, que quase torna, assim, a um só tempo, sua consorte e sua mãe...

A Deusa!!!




A Deusa foi a primeira divindade cultuada pelo homem pré-histórico. As suas inúmeras imagens encontradas em vários sítios históricos e arqueológicos do mundo inteiro representavam a fertilidade - da mulher e da Terra. Por ser a mulher a doadora da vida atribuiu-se à Fonte Criadora Universal a condição feminina e a Mãe Terra tornou-se o primeiro contato da raça humana com o divino.
Por sua conexão com a Lua e a mulher, a Deusa é cultuada em 3 aspectos: a Donzela, que corresponde à Lua Crescente, a Mãe representada na Lua Cheia e a Anciã, simbolizada na Lua Decrescente, ou seja, Minguante e Nova.




Na tradição da Deusa a Donzela é representada pela cor branca e significa os inícios, tudo o que vai crescer, o apogeu da juventude, as sementes plantadas que começam a germinar, a Primavera, os animais no cio e seu acasalamento. Ela e a Virgem, não só aquela que é fisicamente virgem, mas a mulher que se basta, independente e autosuficiente. Como Mãe a Deusa está em sua plenitude. Sua cor é o vermelho, sua época o verão. Significa abundância, proteção, procriação, nutrição, os animais parindo e amamentando, as espigas maduras, a prosperidade, a idade adulta. Ela é a Senhora da Vida, a face mais acolhedora da Deusa.Por fim, a Deusa é a Anciã, que é a Mulher Sábia, aquela que atingiu a menopausa e não mais verte seu sangue, tornando-se assim mais poderosa por isso. Simboliza a paciência, a sabedoria, a velhice, o anoitecer, a cor preta. A Anciã também é a Deusa em sua face Negra da Ceifeira, a Senhora da Morte.
Aquela que precisa agir para que o eterno ciclo dos renascimentos seja perpetuado. Esta é o aspecto com que mais dificilmente nos conectamos, porém, a Senhora da Sombra, a Guardiã das Trevas e Condutora das Almas é essencial em nossos processos vitais. Que seria de nós se não existisse a morte? Não poderíamos renascer, recomeçar... Desta forma, é fácil compreendermos porque a Religião da Deusa postula a reencarnação. Se fazemos parte de um universo em constante mutação, que sentido haveria em crermos que somos os únicos a não participar do processo interminável da vida-morte-renascimento? Essa realidade existe no microcosmo do ciclo das estações, da colheita que tem que ser feita para que se reúnam as sementes e haja novo plantio.

18.1.08

O Deus das Bruxas



O Deus Jovem é, antes de tudo, a Criança da promessa, a semente do sol no meio da escuridão. Depois, é o Garoto do Pólen, o fertilizador em sua face mais juvenil, e traz a energia da alegria de viver, o poder de se maravilhar ante as descobertas da vida, é o experimentador, a face mais sorridente do sol matinal.


Daí surge o Deus Azul do Amor, o rapaz que cresceu e chegou na adolescência e desabrocha em beleza e masculinidade, é o Jovem Deus da Primavera, percorre as Florestas e acorda a natureza. Ele é o Apaixonado, aquele que primeiro busca a Deusa como a Donzela e propicia o encontro... Ele é o Deus da sedução ainda inocente, que não conhece os mistérios da Senhora ainda... ele é toda possibilidade.


Depois ele é o Galhudo e o Green Man... O Deus é o macho na sua plenitude, O Senhor dos Chifres que desbancou o gamo-rei anterior, ele é força e poder, músculos e vitalidade, ele cheira a sexo e promessas. Ele é o Grande Amante, atraído irresistivelmente pela Senhora ele é o Provedor, o Sustentador, o Senhor Defensor.



Ele é o Senhor das Coisas Selvagens, o Deus da Dança da Vida, O Falo Ereto, O Fertilizador. Como Green Man ele também é o Senhor da Terra e sua abundância, o parceiro da Senhora dos Grãos. O Senhor dos Brotos, aquele que cuida dos frutos e os distribui pela terra.
Mas o Deus é também O Trapaceiro, o Senhor da Embriaguez, o Desafiador e o Ancião da Justiça. Ele nos faz seguir um caminho e nos perdemos para conhecer o pânico de Pan... ele nos deixa loucos como Dionisio, ou perdidos nos devaneios de Netuno... ele é o Desafiador, seja nos duelos, seja na guerra, na luta pela sobrevivência... ele é caprichoso e insidioso, ele nos engana, nos deixa desesperados e sorri - porque esse é seu papel; estimular o novo, mostrar que nosso desespero é inútil e só nos escraviza...
Como a Deusa, Ele está na fome e no fim da fome, na vida e na doença terminal, na luz e na sombra, no que é bom para você e no que é mau...






A Deusa nunca está só, ela tem sua contraparte masculina e, no entanto, Ele só existe por amor a Ela... alias, todos nós somos fruto dessa dança de amor.

O Deus é o Ancião sábio, o distribuidor da Justiça, seja a que se impõe com sabedoria ou raios... Ele conhece os segredos dos oráculos, mas sabe que são Dela... ele é o repositório do conhecimento, mas a sabedoria é Dela... ele lê os sinais da natureza, mas sabe que quem os escreve é Ela. E o velho sábio vai murchando e se transforma no Senhor da Morte... ele que é o Senhor de Dois Mundos, pois no ventre dela, de volta, ele vive sua morte e a própria ressurreição.




Mistério e segredo, morte e retorno, Ele é o que atravessa os portais dos quais Ela é a Senhora. Ele, o Caçador, que também faz o papel de Ceifador... Ele que ronda o leito dos moribundos e dança a dança da morte. O Senhor dos esqueletos.

Ele que na dança da morte retoma o brilho do sol e sua face negra se ilumina, em uma explosão impossível de conter, e Lugh nasce outra vez...





Ele que é Pai, Filho, Bebê Iluminado, Amante Selvagem, Sábio Educador... ele,

o Deus que se revela apenas pela Deusa.